quinta-feira, 30 de julho de 2009

Entre Bandeiras e Bastões


Uma festa...
Várias energias...
Magia!
Alma de palhaço...
Aquele abraço...
Em teus olhos meu espelho... me perco...
Dois corpos, frio, cadeiras de plástico e platéia...
Sorriso anti-matéria...
Movimentos rápidos e lentos...
Olhar que não aguento...
A laranja não tem metades... tem habilidade de desprogramar, desrotular...
Vai embora!?
Não vai não...
Em pé, na cadeira ou no chão!?!?
Ai, ai... como faz?
A arte de "malabarizar" o coração...
Ai, ai... como faz?
Vai embora não!

Felipe Pereira
D'boa

Blues da Piedade


Agora eu vou cantar pros miseráveis
Que vagam pelo mundo, derrotados
Dessas sementes mal plantadas
Que já nascem com caras de abortadas
Pras pessoas de alma bem pequena
Remoendo pequenos problemas
Querendo sempre aquilo
Que não têm
Pra quem vê a luz
Mas não ilumina suas mini-certezas
Vive contando dinheiro
E não muda quando é lua cheia
Pra quem não sabe amar, fica esperando
Alguém que caiba no seu sonho
Como varizes que vão aumentando
Como insetos em volta da lâmpada
Vamos pedir piedade Senhor, piedade
Pra essa gente careta e covarde
Vamos pedir piedade Senhor, piedade
Lhes dê grandeza e um pouco de coragem
Quero cantar só para as pessoas fracas
Que tão no mundo e perderam a viagem
Quero cantar os blues
Com o pastor e o bumbo na praça
Vamos pedir piedade
Pois há um incêndio sob a chuva rala
Somos iguais em desgraça
Vamos cantar o blues da piedade
Cazuza

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Aí pode!


O ganharão esculacha, traça!
Uma senhora culpada, de face inocente, vence!
Na barreira do tempo existe uma criança.
Você tem conteúdo ou faz cara de quem tem?
Gigolô no paraíso.
Risos!
Em um quadro psicodélico, em enigma enérgico, a mente se perde em seres de claro mistério.
É sério, no eixo do queixo, grotesco desejo fazendo arrepiar.
Seres de outros planetas não curtem TV.
Da para entender?
Instinto selvagem.
Armários de cozinha na BR, do Rio para Minas, só nas ripas... as pessoas confundem DVD's com polishop.
"Matá" a larica pode!
Felipe Pereira
D'boa

sábado, 25 de julho de 2009

Entenda!


Uou, uou!
Peteca gigante fazendo gol.
A amizade que parte, deixa saudade de um tempo que não passou.
Humanos precisam de amor, sem medo ou dor. Brotando do respeito, que arde no peito dos que viram "vencedor".
Um pirralho palhaço no petecoboll.
Discução irracional, tipo jogral, irrita o cara que grita!
Pega o "cel" e o Jorge, filho!
Admito, algo fazendo minha mente.
Você entende???
Medalha!!!
Felipe Pereira
D'boa

quarta-feira, 22 de julho de 2009

As Árvores Contam Segredos


Tantas coisas para dizer
Nenhuma palavra
Tanto sentimento
Nenhuma lágrima
Momentos
Desses que sacodem a gente
Segundos demoram semanas
Calor Humano
Delicioso engano
Felipe Pereira
D'boa

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Frágil


Uma vida frágil...
Um ser inabalável...
Uma esperança nas mãos....
Tantos caminhos, uma direção...
Amigos são pilares... entre milhares e milhares...
Um corpo saudável...
Uma mente miserável...
Nas mãos agora, compaixão...
Tantos caminhos, uma direção...
Amigos são mais que amigos, entre milhares, são irmãos...
Felipe Pereira
D'boa

domingo, 19 de julho de 2009

Nova Primavera


Mais uma primavera se aproxima.
Mais um mês passou sem eu ter você para mim.
O inverno de "Bsb" me encanta.
O céu brinca com as cores, e o vento me assusta com seus uivos gelados.
Mais uma noite... meu corpo reclama seu abraço.
Mais uma lágrima.
Quero te beijar, meus lábios sentem saudade.
Quero fazer sexo, mas meu sexo quer fazer amor. O nosso amor!
Mais um cd triste no rádio.
Mais uma vez, a tristeza se vestindo de ódio.
Preciso nos libertar.
Desejo a felicidade, acho que vou buscá-la.
A esperança se aproxima com a nova primavera.
Mais uma vez me levanto!
Mais sonhos virão.
Vou me lembrar de tudo que foi bom.
Me esqueci das mágoas e já consigo sentir o coração mais leve.
Pela última vez te deixo partir.
Pela primeira vez me permito voar!
Felipe Pereira
D'boa

sábado, 18 de julho de 2009

Guaraná Asfixiante


Pequenos ruídos bagunçam minha cabeça, numa tarde coberta pela noite.
Vamos brindar com guaraná...
Perfume no ar...
Sorriso na "cara"...
e pisante all star...
Eu quero andar sem etiqueta!
O relógio indica a hora que já passou.
Tudo está leeeento!
Eu não aguento.
No carrocel da morte eu encontrei o amor, apaixonantemente vivo!
Fechem a torneira!
Meu oxigênio me sufoca.
A natureza virá te pegar, e esse será o seu pior pesadelo!!!
Felipe Pereira
D'boa

quinta-feira, 16 de julho de 2009

O Samba


O mundo giro num segundo.
Nesse paraíso sem ninguém, só uma porta há.
As árvores são mensageiros.
A porta faz presença em sua cabeça...
Os doendes namoram no jardim.
Faz-se tempo do amor.
Precisamos ficar atentos as vontades do coração, só assim manteremos a razão!
Quando, no paraíso, o sol cair, eu vou sentir você.
Existe uma conexão!
Há uma energia tão mágica no ar, que faz a batida do coração sambar.
Felipe Pereira
D'boa

terça-feira, 14 de julho de 2009

Corre-corre


Num enjoo triste a maluquice insiste num carioca agitado.
O Jorge está molhado... pega fralda para ele.
São Lóra é massa, a maróla é graça.
Se joga em mais um, vamos abrir o portal.
A máquina do tempo só anda a 140, se eu morrer minha mãe me mata!
No som da MPB, veja você... pintou um dia irádo, a noite "móh barato", sem clima, sem trato, sem jogo, é só a Coréia pegando fogo.
Bota o Jimi para tocar baby.
No tapete voador eu só espero você.
Felipe Pereira
D'boa

Dica de Leitura


Quando a morte conta uma história, você deve parar para ler.
Liesel Meminger é a menina que nossa narradora, a morte, encontrou três vezes. A garotinha conseguiu tapeá-la nas três.
Impressionada, a ceifadora de almas decide nos contar sua trajetória, pois, como ela mesma diz, em seu ramo de trabalho, o único dom que lhe salva é a distração.
Ela mantém sua sanidade.
Apresentando
A Alemanha nazista.
Uma menina com um irmão morto.
Um livro preto com letras prateadas.
Neve.
Dois pais de criação.
A mulher com punhos de ferro.
O enrolador de cigarros.
Um judeu escondido no porão.
Palavras…… e bombas.
Eis um pequeno fato : Você vai morrer.
A pergunta é: qual será a cor de tudo nesse momento em que eu chegar para buscar você?
Que dirá o céu?
Uma pequena teoria: As pessoas só observam as cores do dia no começo e no fim,mas, para mim, está muito claro que o dia se funde através de uma multidão de matizes e entonações a cada momento que passa.
Uma só hora pode constituir em milhares de cores diferentes — amarelos céreos, azuis borrifados de nuvens.
Escuridões enevoadas.
No meu ramo de atividade, faço questão de notá-los.
Primeiro aparece uma coisa branca. Do tipo ofuscante.
É muito provável que alguns de vocês achem que o branco não é realmente uma cor, e todo esse tipo batido de absurdo. O branco é sem dúvida uma cor e, pessoalmente, acho que você não vai querer discutir comigo.
Um anúncio tranqüilizador: Por favor, mantenha a calma, apesar da ameaça anterior.
Sou só garganta…
Não sou violenta.
Não sou maldosa.
Sou só um resultado.
Ei, acorde!
Ela não está atrás de você, ela sequer procura você.
Ela só chega quando é tarde demais.
E faz o seu trabalho.
Como eu falei, parece muito mais humano passar as sensações que um livro possa trazer.
Alegria.
Ternura.
Tristeza.
Euforismo.
Solidão.
Orgulho.
Medo…… e a Morte.
Foi nos livros que Liesel viu a oportunidade de fugir daquilo tudo que a perseguia.
Ela esquecia do irmão morto com um olho aberto, no chão do vagão do trem.
Ensinaram-na a ler.
Um certo enrolador de cigarros e um acordeonista.
No abrigo, durante os bombardeios, ela sacudia as palavras para manter todos mais calmos.
E longe de mim.
Era a sacudidora de palavras.
Até que um dia ela escreveu seu próprio livro.
Até que um dia as sirenes não tocaram para avisar sobre as bombas.
Até que um dia a rua Himmel foi devastada.
Até que um dia só sobrou a menina que roubava livros nos escombros de um porão raso demais para suportar.
Uma sobrevivente.
Um acordeão quebrado.
Um beijo tarde demais.
Um livro perdido e devolvido em tempo.
Venha comigo, quero lhe contar uma história.
Vou lhe mostrar uma coisa.
A nota final de sua narradora: – Os seres humanos me assombram.
Vale muito ler!!!
Aprecie sem moderação!!!
Felipe Pereira
D'boa

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Pés Pretos e Pernas Tortas


Fui barrado na calçada da fama, socos de uma dama.
Eu vi um búfalo no banheiro, puta sauna e muito cheiro.
Sabotagem, cogus em pastagem.
Vela nas mãos, pleno suadão no cantinho da maluquice de uma padaria de malandro.
Mães também falam palavrão!
Vai sair doidão!?
O rap é massa, aguarrem essa fumaça!!!
E desliga!
Sempre tem alguém que chama...
Toc, toc..!
Quem é???
É eu duende.
Gente!
Ninguém entende.
Mente doente.
Maluco irmão, na paula, queimando dedão.
Acordar para cuspir é "bão" também.
Ai paaaaai...
"Eu num guento"!
Empresta o isqueiro ai.
Trazido da um treco assim...
O gnomo sempre traz água para mim... aqui, é bambual ou bambuzal???
Pego não existe!
É triste.
Nas paraxítonas que voam, pessoas se divertem.
Esparro!
A menina se despede por suar igual uma porca, de pés pretos e pernas tortas.
Felipe Pereira
D'boa

A Caminhada

Vim pra São Thomé, metade do caminho a pé.
Estavamos na estrada, sem dinheiro para nada.
A Renata, peidou na caminhada!
"Pulta mano"!!!
Tá todo mundo fissurado, na espera que os demais tragam um bem bolado.
Ah! O ventania... tá globalizado.
Fez a barba, de social, está sendo transformado.
A chuva não passa...
A barraca é massa...
Ta tudo bonito.
O D'boa solta peido fedido!
Monique Louise Souza

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Pasto


Tatoo de Jesus no quadro vivo.
Foca branca na mata atlântica, ao som do rock n' roll.
No fim do drops rosa, a nave encosta.
Abdução alienígena...
THC do universo...
Pescadores da noite no morro do castelo estrelado.
Isso dói!
No busão, passando mal, cheio de gral... se marcar vomita mesmo.
O cheiro eu não esqueço.
Perfume de rosas, reggae no ar.
Quatro celulares e nenhum pode ligar.
Galera no trailer da mamãe sardinha.
Doce com sal é chique, viu!?
Abacaxi com pernil.
Felipe Pereira
D'boa

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Sr. e Sr. Pereira Luz


Essa noite pensei em você de novo, e lembrei daquele sorriso bobo; ele mexia com minha cabeça, de deixar torto.
Me perco naquela noite de luar, é quando eu te encontro.
Fico tonto!
As lembranças são sonhos ruins no fim, mas o que será de mim se perder o que sobrou de você!???
"Deprê"... apaixonado bebê.
Preciso amor, com pitadinhas de dor.
Quatro pés e um cobertor.
O sítio parece uma idéia boa agora.
"Vamu bóra!?"
No queixo eu me meto.
Saudade do seu jeito.
O ministério dos relacionamentos complicados adverte: pessoas orgulhosas são prejudiciais a magia.
Lembro do carro da sua tia.
A parte mais gostosa de uma briga é a companhia.
No finalzinho a coisa anima.
Grita!
Calor, suor, penso todo dia... sei de cór.
A vida é tão complicada.
Descomplica!!!
Os dias de sol não morreram, não tenha medo.
Eu sempre estive com você.
A fotografia que não se vê.
É ridículo porque ninguém abre a porta.
Vai rolar um plano "B".
No colo descanso, num manso gracejo de me entregar.
Daí a calma e segurança.
Vou me apaixonar por você "paxão".
Te reconquistar a cada por do sol.
"Deixe que o beijo dure...
Deixe que o tempo cure...
Calma, tudo está em calma..."
Beija minha orelha, me faz uma careta e foge comigo.
Pode ser na sexta, eu não ligo.
Quer saber!?
Eu te amo!
Pronto, falei!!!
Felipe Pereira
D'boa

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Anti-alérgico


Advogados, gatos e abóboras para crescer o traseiro.
Raiva de um certo travesseiro.
Vídeo parado, deitado de lado.
Jantar para matar a fome com biquinho congelado.
No cobertor, dois corpos entrelaçados.
De pé, sentado, assado.
Bobo lindo, palhaço rindo.
Duas figuras em um só caminho.
Quem continua indo???
Filosofia concreta, em mente aberta, me faz delirar.
"Cam" ligada... porta aberta não dá.
Chegou visita. Azar!
Eu jogo a toalha!!!
Sorte. Desejar a boca dele pode.
Pode é parar de espirrar.
Sem sono, com muito tesão... meu anti-alérgico é muito bom.
Felipe Pereira
D'boa

sábado, 4 de julho de 2009

Padóca


Quarto escuro de bagunça clara.
Maria Juana farta.
Tia Tarta, loucura galáctica.
Sem o plin, a menina enfia a cara na geladeira, em eletrizante mistério das chaves de gelo.
Que horror!
Se tem ponte, tem que ter pedágio. Na meditação da boneca bicha, um suave cheiro de queimado.
Bicho largado, micróbio marcado.
Viajante do mundo!
Na face singela, de cara amarela, o olho dilata. A barriga chata lembra que, quem come frio chegou atrasado.
Perdeu playboy!!!
O ministério dos padeiros empresários adverte: um cigarro pode ser prejudicial ao estabelecimento.
Na mistura de cores, a perna branca e preta dança de calcinha azul escura.
Doçura!
Felipe Pereira
D'boa

sexta-feira, 3 de julho de 2009

É Preciso Amor


Existe um universo paralelo, onde guerreiros e sacerdotes se perdem em um enérgico duelo.
Várias pessoas, um único olhar.
Proteção em cinco pontas.
Um estranho conhecido me mostrou, que é preciso amor.
Azul ou vermelho para abrir o portal?
Incompreensívelmente racional!
Para quem entende, palmas!!!
Para quem não sente, qual a cor da alma?
Vamos voar, dançar ao som de um pirulito e amar.
Um estranho conhecido me ensinou, que é preciso amor.
Felipe Pereira
D'boa

quinta-feira, 2 de julho de 2009

O Mistério da Meias Perdidas


Há um grande mistério neste lar, toda meia quando limpa, fica sem par.
Que azar! Ou será que é sorte!?
Meias novas me indicam o norte.
Cuidar do pé, curar chulé, coisa fácil pra qualquer mané.
O lance, é o que me deixa em transe, nesse lava e somi sem parar.
Minha meia cheira a mussarela de bufala.
Nessa charada confusa onde nunca acho o par.
É de irritar!
Pode ser meião, 3/4 ou soquete... a coisa sempre repeti.
Pedi conselhos a minha tia...
Resolvi fazer mandinga...
O caboclo me mandou exorcisar...
Mais segundo o padre, não é demônio, disse que eu sou um poco tonto. Que não consigo achar.
Ai que dilema difícil, sempre assim, do fim ao início.
Toda meia ficando sem par.
Lar doce lar!
Minha mente, diclina com tal estao inconsciente. Óh! Quem poderá me ajudar a encontrar o par!?
Ao som dos monkeys, meias brincando de esconde-esconde.
Procuro onde!?
Eu tenho uma meia que eu não tenho o par!
A branca, sem noção, pode ter sido um ladrão.
Eu sempre perco a meia que eu gosto de usar!
Eu sei que eu tinha, até outro dia, um par de meias bunitinhas, super, hiper, ultra, mega confortáveis de calçar.
A preta de caveira, procurei a noite inteira.
É brincadeira!
Um réu confesso doidinho, de codinome Paulinho, só faz gargalhar.
Ah se a gente te catá!!!
Felipe Pereira
D'boa