segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Meléca Cósmica


Hippie "verde-azul" meio transparente de cabeça pensante.
Do amor, um amante.
Vida "putz grila", mais sempre na paz de Jah, noite e dia.
Na poesia mastigada, menta é hortelã de chiclete.
Fértil corpo, em estéril pudor, flutuando na meléca cósmica do amor.
Libertador da verdade inexistente, liberdade que ninguém entende.
Saber degustar um estado de espírito inconsciente.
"Feliz felicidade" que não se anuncia, chega e vai de repente.
Harmônica mente!
Dentre os sentidos, pessoas voam e batem portas.
Frio que arrepia as costas testa os nervos de aço, onde a chave é a mágica energia do abraço.
Felipe Pereira
D'boa

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Faca de Pão Mata!


Para quem pensa, uma doce charada!
Para os demais, a noite é uma confusa piada sem graça.
Luz negra em pensamentos de rock n' roll.
Alimento com melodias de amor.
Alma de pierrô!
Boemia, blues e sedução.
Corpos de paixão e reação.
Explosão!
Nunca pense que boi deitado é vaca, no fundo, faca de pão também mata.
Felipe Pereira
D'boa

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Olhar D'alma


Energia.
Vibrações harmônicas, melodia.
Alguém do outro lado que mostra a cor da vida.
Música aos ouvidos, noite e dia.
Um estranho de alma clara com simples olhar, que não se abala.
De rabo de olho, com sorriso torto, a tristeza perde lugar.
Aura amarela.
Ternura, palavras belas.
Energia positiva pura.
Ao desconhecido... desejo quente com doçura.
O acaso, que não existe, da sentido as noites tristes.
Amar já não significa aquisição e dor, é simples querer bem, mesmo sem conhecer... é apenas amor.
Rock n' roll, livros e versos.
Aquele beijo sonhado, rapidinho ou demorado, é hoje a coisa que mais quero.
Ele é super lindo, mais é muito modesto.
Felipe Pereira
D'boa

sábado, 12 de setembro de 2009

Momentos


Em um peito de amargura e rancor...
Dor...
Em um momento de embrigues...
Um alágrima e um grito...
Em um momento de solidão a flor da pele...
Uma mente maluca, de pensamentos e ações confusas...
Em um instante de tristeza...
Sentimentos com frieza...
Em um mundo de rotina medilcre...
Ha esperança... e a paz, bem lá no fundo ainda insiste...
Felipe Pereira
D'boa

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Maluco de BR


Viajante.
Cavalheiro andante.
Errante.
De longas jornadas absurdas.
De viagens simples e curtas.
Viagens solitárias ou com amigos.
É muito boa a "BR abrigo".
Viajar não é para quem pode, é para quem ama!
Da para viajar sem, sequer, sair da cama.
Viajante sonhador, de all star e mochila nas costas, guiado pelo amor, sou viajante eterno...
Com poucas palavras e muitos versos.
Felipe Pereira
D'boa

terça-feira, 8 de setembro de 2009

O Bafo do Bicho

O prazer, puro e pleno, de quebrar o silêncio.
Sem nada para dizer, no sitio do pica-pau amarelo.
Roda mundo serenata.
Satisfação e água.
Chuva, sol e cocô de vaca.
A espera pelo guerreiro da garrafa.
Complexo do rio ao pasto.
Apenas um riozinho fácil.
Na voz, o leve miado da Rainha.
Um arco-íris de gracinha.
Vamos, moças, donzelas e ladies.
Você entende ou compreende!?
Ai! Não deu!
Felipe Pereira
D'boa

terça-feira, 1 de setembro de 2009

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Humanidade

No sopro do dragão, em meio a milhões de grãos, cada um é responsável por aquilo que cativas.
Manias...
Filosofia e melodia...
Caçadores que aprendem com a caça.
Fazer escolhas!
Querer escolhas!
O que fazer quando a vida oferece abrigo?
Perdido, em vários sentidos.
Amor é dor e desejo.
Amor é gastrite no peito.
Lá em casa, tem um rosto onde reina a poesia.
Mentira não abraça simpatia.
Um dia de frio e chuva.
Solidão que as vezes ajuda.
O autoconhecimento substitui a paz que buscamos em estranhos.
O truque é entender que humanos são apenas humanos.
Que sentem inveja por sentir.
Que choram por medo de sorrir.
E que por medo da verdade, mentem!
Mentiras e erros conscientes, que tornam a alma pendente, de um inferno que não acaba.
Felipe Pereira
D'boa

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Índia

Índia é mistura, é vaidade, é jogo de cintura.
Índia é verdade, é poesia.
É positividade total, é gracinha.
Índia é sorriso na cara, é alegria que marca.
Índia é o que é!
Não disfarça.
Índia é para quem pode e não para quem quer.
Índia é patins com chulé.
Índia é mistura de oriente e ocidente.
Índia é cabelo liso permanente.
Índia é força e raça.
É desejo que há e não passa.
Índia é amiga, é irmã, é tia.
Índia é TPM com melodia.
Índia é isso tudo e mais um pouco.
Índia é inspiração de escritor bobo.
Felipe Pereira
D'boa

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Dica de Leitura


Um eletrizante mistério acontece entre as ruas de Barcelona, na década de 20.
Muitas mortes, suspense e personagens cômicos que usam de muita ironia em seus diálogos, vão fazer com que você não queira parar de ler.
Eu li e recomendo.
Felipe Pereira
D'boa

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Eu mesmo


Eu mesmo é um cara bacana.
Eu mesmo não explana.
Eu mesmo é enjoado.
Eu mesmo é largado sistemático.
Eu mesmo é problemático.
Eu mesmo é de batalha.
Eu mesmo é força e garra.
Eu mesmo é criança.
Eu mesmo é dança.
Eu mesmo é brasileiro que não samba.
Eu mesmo é volleyboll.
Eu mesmo não joga futebol.
Eu mesmo fala gírias.
Eu mesmo adora fazer gracinha.
Eu mesmo erra.
Eu mesmo tenta manter os pés na terra.
Eu mesmo chora e senti dor.
Eu mesmo já não vê alegria no amor.
Eu mesmo é pura piada.
Eu mesmo tem vontade que dá e passa.
Eu mesmo é ciumento.
Eu mesmo não se aguenta.
Eu mesmo é teimoso de fazer pirraça.
Eu mesmo é boêmio de praça.
Eu mesmo joga sinuca.
Eu mesmo tem sempre uma coisa boa na cuca.
Eu mesmo sofre desenganos.
Eu mesmo tem 24 anos.
Eu mesmo é divertido e magrelo.
Eu mesmo adora calçar chinelo.
Eu mesmo sempre viaja para Santa Maria.
Eu mesmo é poesia.
Eu mesmo é malabarista.
Eu mesmo é sonhador, de sonhos grandes e pensamntos leves.
Eu mesmo é alguém que não se escreve.
Eu mesmo é melhor amigo nas horas de solidão.
Eu mesmo é assim mesmo, e disso eu não abro mão!
Felipe Pereira
D'boa

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Calanga Ballet


A mãe perdi respeito, com delicado direito de gritar!
Na cabeça uma lâmpada acesa, iluminando um parque, em meio a mesmices e monotonia.
Pensadores pré-socráticos daquele modelo, paixão a pêlo.
Entre mitos e filosofia, uma bela calanga.
Saia rodada, ballet no pé, cabelos cor de cobre, calor que sobe, charme de mulher.
Afinal, quem inventou o amor?
O lance é de arrepiar.
Sufocante amor, que apaixona sem parar!
Felipe Pereira
D'boa

domingo, 2 de agosto de 2009

Destilado

Caricatura de Buteco by ~mateuzord
De qual lado é, o deste lado?
Para qual lado!?
Em um simples quadrado, vários lados.
Sempre cada lado em seu quadrado.
Arte de libertar todos os lados.
O lado livre...
o lado estrelado...
o lado hippie...
o lado calado...
o lado paty...
o lado animado...
o lado circo...
o lado mágico...
o lado rock...
o lado irádo...
O lado que é o meu lado!
Este é o Destilado!
Felipe Pereira
D'boa

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Entre Bandeiras e Bastões


Uma festa...
Várias energias...
Magia!
Alma de palhaço...
Aquele abraço...
Em teus olhos meu espelho... me perco...
Dois corpos, frio, cadeiras de plástico e platéia...
Sorriso anti-matéria...
Movimentos rápidos e lentos...
Olhar que não aguento...
A laranja não tem metades... tem habilidade de desprogramar, desrotular...
Vai embora!?
Não vai não...
Em pé, na cadeira ou no chão!?!?
Ai, ai... como faz?
A arte de "malabarizar" o coração...
Ai, ai... como faz?
Vai embora não!

Felipe Pereira
D'boa

Blues da Piedade


Agora eu vou cantar pros miseráveis
Que vagam pelo mundo, derrotados
Dessas sementes mal plantadas
Que já nascem com caras de abortadas
Pras pessoas de alma bem pequena
Remoendo pequenos problemas
Querendo sempre aquilo
Que não têm
Pra quem vê a luz
Mas não ilumina suas mini-certezas
Vive contando dinheiro
E não muda quando é lua cheia
Pra quem não sabe amar, fica esperando
Alguém que caiba no seu sonho
Como varizes que vão aumentando
Como insetos em volta da lâmpada
Vamos pedir piedade Senhor, piedade
Pra essa gente careta e covarde
Vamos pedir piedade Senhor, piedade
Lhes dê grandeza e um pouco de coragem
Quero cantar só para as pessoas fracas
Que tão no mundo e perderam a viagem
Quero cantar os blues
Com o pastor e o bumbo na praça
Vamos pedir piedade
Pois há um incêndio sob a chuva rala
Somos iguais em desgraça
Vamos cantar o blues da piedade
Cazuza

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Aí pode!


O ganharão esculacha, traça!
Uma senhora culpada, de face inocente, vence!
Na barreira do tempo existe uma criança.
Você tem conteúdo ou faz cara de quem tem?
Gigolô no paraíso.
Risos!
Em um quadro psicodélico, em enigma enérgico, a mente se perde em seres de claro mistério.
É sério, no eixo do queixo, grotesco desejo fazendo arrepiar.
Seres de outros planetas não curtem TV.
Da para entender?
Instinto selvagem.
Armários de cozinha na BR, do Rio para Minas, só nas ripas... as pessoas confundem DVD's com polishop.
"Matá" a larica pode!
Felipe Pereira
D'boa

sábado, 25 de julho de 2009

Entenda!


Uou, uou!
Peteca gigante fazendo gol.
A amizade que parte, deixa saudade de um tempo que não passou.
Humanos precisam de amor, sem medo ou dor. Brotando do respeito, que arde no peito dos que viram "vencedor".
Um pirralho palhaço no petecoboll.
Discução irracional, tipo jogral, irrita o cara que grita!
Pega o "cel" e o Jorge, filho!
Admito, algo fazendo minha mente.
Você entende???
Medalha!!!
Felipe Pereira
D'boa

quarta-feira, 22 de julho de 2009

As Árvores Contam Segredos


Tantas coisas para dizer
Nenhuma palavra
Tanto sentimento
Nenhuma lágrima
Momentos
Desses que sacodem a gente
Segundos demoram semanas
Calor Humano
Delicioso engano
Felipe Pereira
D'boa

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Frágil


Uma vida frágil...
Um ser inabalável...
Uma esperança nas mãos....
Tantos caminhos, uma direção...
Amigos são pilares... entre milhares e milhares...
Um corpo saudável...
Uma mente miserável...
Nas mãos agora, compaixão...
Tantos caminhos, uma direção...
Amigos são mais que amigos, entre milhares, são irmãos...
Felipe Pereira
D'boa

domingo, 19 de julho de 2009

Nova Primavera


Mais uma primavera se aproxima.
Mais um mês passou sem eu ter você para mim.
O inverno de "Bsb" me encanta.
O céu brinca com as cores, e o vento me assusta com seus uivos gelados.
Mais uma noite... meu corpo reclama seu abraço.
Mais uma lágrima.
Quero te beijar, meus lábios sentem saudade.
Quero fazer sexo, mas meu sexo quer fazer amor. O nosso amor!
Mais um cd triste no rádio.
Mais uma vez, a tristeza se vestindo de ódio.
Preciso nos libertar.
Desejo a felicidade, acho que vou buscá-la.
A esperança se aproxima com a nova primavera.
Mais uma vez me levanto!
Mais sonhos virão.
Vou me lembrar de tudo que foi bom.
Me esqueci das mágoas e já consigo sentir o coração mais leve.
Pela última vez te deixo partir.
Pela primeira vez me permito voar!
Felipe Pereira
D'boa

sábado, 18 de julho de 2009

Guaraná Asfixiante


Pequenos ruídos bagunçam minha cabeça, numa tarde coberta pela noite.
Vamos brindar com guaraná...
Perfume no ar...
Sorriso na "cara"...
e pisante all star...
Eu quero andar sem etiqueta!
O relógio indica a hora que já passou.
Tudo está leeeento!
Eu não aguento.
No carrocel da morte eu encontrei o amor, apaixonantemente vivo!
Fechem a torneira!
Meu oxigênio me sufoca.
A natureza virá te pegar, e esse será o seu pior pesadelo!!!
Felipe Pereira
D'boa

quinta-feira, 16 de julho de 2009

O Samba


O mundo giro num segundo.
Nesse paraíso sem ninguém, só uma porta há.
As árvores são mensageiros.
A porta faz presença em sua cabeça...
Os doendes namoram no jardim.
Faz-se tempo do amor.
Precisamos ficar atentos as vontades do coração, só assim manteremos a razão!
Quando, no paraíso, o sol cair, eu vou sentir você.
Existe uma conexão!
Há uma energia tão mágica no ar, que faz a batida do coração sambar.
Felipe Pereira
D'boa

terça-feira, 14 de julho de 2009

Corre-corre


Num enjoo triste a maluquice insiste num carioca agitado.
O Jorge está molhado... pega fralda para ele.
São Lóra é massa, a maróla é graça.
Se joga em mais um, vamos abrir o portal.
A máquina do tempo só anda a 140, se eu morrer minha mãe me mata!
No som da MPB, veja você... pintou um dia irádo, a noite "móh barato", sem clima, sem trato, sem jogo, é só a Coréia pegando fogo.
Bota o Jimi para tocar baby.
No tapete voador eu só espero você.
Felipe Pereira
D'boa

Dica de Leitura


Quando a morte conta uma história, você deve parar para ler.
Liesel Meminger é a menina que nossa narradora, a morte, encontrou três vezes. A garotinha conseguiu tapeá-la nas três.
Impressionada, a ceifadora de almas decide nos contar sua trajetória, pois, como ela mesma diz, em seu ramo de trabalho, o único dom que lhe salva é a distração.
Ela mantém sua sanidade.
Apresentando
A Alemanha nazista.
Uma menina com um irmão morto.
Um livro preto com letras prateadas.
Neve.
Dois pais de criação.
A mulher com punhos de ferro.
O enrolador de cigarros.
Um judeu escondido no porão.
Palavras…… e bombas.
Eis um pequeno fato : Você vai morrer.
A pergunta é: qual será a cor de tudo nesse momento em que eu chegar para buscar você?
Que dirá o céu?
Uma pequena teoria: As pessoas só observam as cores do dia no começo e no fim,mas, para mim, está muito claro que o dia se funde através de uma multidão de matizes e entonações a cada momento que passa.
Uma só hora pode constituir em milhares de cores diferentes — amarelos céreos, azuis borrifados de nuvens.
Escuridões enevoadas.
No meu ramo de atividade, faço questão de notá-los.
Primeiro aparece uma coisa branca. Do tipo ofuscante.
É muito provável que alguns de vocês achem que o branco não é realmente uma cor, e todo esse tipo batido de absurdo. O branco é sem dúvida uma cor e, pessoalmente, acho que você não vai querer discutir comigo.
Um anúncio tranqüilizador: Por favor, mantenha a calma, apesar da ameaça anterior.
Sou só garganta…
Não sou violenta.
Não sou maldosa.
Sou só um resultado.
Ei, acorde!
Ela não está atrás de você, ela sequer procura você.
Ela só chega quando é tarde demais.
E faz o seu trabalho.
Como eu falei, parece muito mais humano passar as sensações que um livro possa trazer.
Alegria.
Ternura.
Tristeza.
Euforismo.
Solidão.
Orgulho.
Medo…… e a Morte.
Foi nos livros que Liesel viu a oportunidade de fugir daquilo tudo que a perseguia.
Ela esquecia do irmão morto com um olho aberto, no chão do vagão do trem.
Ensinaram-na a ler.
Um certo enrolador de cigarros e um acordeonista.
No abrigo, durante os bombardeios, ela sacudia as palavras para manter todos mais calmos.
E longe de mim.
Era a sacudidora de palavras.
Até que um dia ela escreveu seu próprio livro.
Até que um dia as sirenes não tocaram para avisar sobre as bombas.
Até que um dia a rua Himmel foi devastada.
Até que um dia só sobrou a menina que roubava livros nos escombros de um porão raso demais para suportar.
Uma sobrevivente.
Um acordeão quebrado.
Um beijo tarde demais.
Um livro perdido e devolvido em tempo.
Venha comigo, quero lhe contar uma história.
Vou lhe mostrar uma coisa.
A nota final de sua narradora: – Os seres humanos me assombram.
Vale muito ler!!!
Aprecie sem moderação!!!
Felipe Pereira
D'boa

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Pés Pretos e Pernas Tortas


Fui barrado na calçada da fama, socos de uma dama.
Eu vi um búfalo no banheiro, puta sauna e muito cheiro.
Sabotagem, cogus em pastagem.
Vela nas mãos, pleno suadão no cantinho da maluquice de uma padaria de malandro.
Mães também falam palavrão!
Vai sair doidão!?
O rap é massa, aguarrem essa fumaça!!!
E desliga!
Sempre tem alguém que chama...
Toc, toc..!
Quem é???
É eu duende.
Gente!
Ninguém entende.
Mente doente.
Maluco irmão, na paula, queimando dedão.
Acordar para cuspir é "bão" também.
Ai paaaaai...
"Eu num guento"!
Empresta o isqueiro ai.
Trazido da um treco assim...
O gnomo sempre traz água para mim... aqui, é bambual ou bambuzal???
Pego não existe!
É triste.
Nas paraxítonas que voam, pessoas se divertem.
Esparro!
A menina se despede por suar igual uma porca, de pés pretos e pernas tortas.
Felipe Pereira
D'boa

A Caminhada

Vim pra São Thomé, metade do caminho a pé.
Estavamos na estrada, sem dinheiro para nada.
A Renata, peidou na caminhada!
"Pulta mano"!!!
Tá todo mundo fissurado, na espera que os demais tragam um bem bolado.
Ah! O ventania... tá globalizado.
Fez a barba, de social, está sendo transformado.
A chuva não passa...
A barraca é massa...
Ta tudo bonito.
O D'boa solta peido fedido!
Monique Louise Souza

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Pasto


Tatoo de Jesus no quadro vivo.
Foca branca na mata atlântica, ao som do rock n' roll.
No fim do drops rosa, a nave encosta.
Abdução alienígena...
THC do universo...
Pescadores da noite no morro do castelo estrelado.
Isso dói!
No busão, passando mal, cheio de gral... se marcar vomita mesmo.
O cheiro eu não esqueço.
Perfume de rosas, reggae no ar.
Quatro celulares e nenhum pode ligar.
Galera no trailer da mamãe sardinha.
Doce com sal é chique, viu!?
Abacaxi com pernil.
Felipe Pereira
D'boa

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Sr. e Sr. Pereira Luz


Essa noite pensei em você de novo, e lembrei daquele sorriso bobo; ele mexia com minha cabeça, de deixar torto.
Me perco naquela noite de luar, é quando eu te encontro.
Fico tonto!
As lembranças são sonhos ruins no fim, mas o que será de mim se perder o que sobrou de você!???
"Deprê"... apaixonado bebê.
Preciso amor, com pitadinhas de dor.
Quatro pés e um cobertor.
O sítio parece uma idéia boa agora.
"Vamu bóra!?"
No queixo eu me meto.
Saudade do seu jeito.
O ministério dos relacionamentos complicados adverte: pessoas orgulhosas são prejudiciais a magia.
Lembro do carro da sua tia.
A parte mais gostosa de uma briga é a companhia.
No finalzinho a coisa anima.
Grita!
Calor, suor, penso todo dia... sei de cór.
A vida é tão complicada.
Descomplica!!!
Os dias de sol não morreram, não tenha medo.
Eu sempre estive com você.
A fotografia que não se vê.
É ridículo porque ninguém abre a porta.
Vai rolar um plano "B".
No colo descanso, num manso gracejo de me entregar.
Daí a calma e segurança.
Vou me apaixonar por você "paxão".
Te reconquistar a cada por do sol.
"Deixe que o beijo dure...
Deixe que o tempo cure...
Calma, tudo está em calma..."
Beija minha orelha, me faz uma careta e foge comigo.
Pode ser na sexta, eu não ligo.
Quer saber!?
Eu te amo!
Pronto, falei!!!
Felipe Pereira
D'boa

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Anti-alérgico


Advogados, gatos e abóboras para crescer o traseiro.
Raiva de um certo travesseiro.
Vídeo parado, deitado de lado.
Jantar para matar a fome com biquinho congelado.
No cobertor, dois corpos entrelaçados.
De pé, sentado, assado.
Bobo lindo, palhaço rindo.
Duas figuras em um só caminho.
Quem continua indo???
Filosofia concreta, em mente aberta, me faz delirar.
"Cam" ligada... porta aberta não dá.
Chegou visita. Azar!
Eu jogo a toalha!!!
Sorte. Desejar a boca dele pode.
Pode é parar de espirrar.
Sem sono, com muito tesão... meu anti-alérgico é muito bom.
Felipe Pereira
D'boa

sábado, 4 de julho de 2009

Padóca


Quarto escuro de bagunça clara.
Maria Juana farta.
Tia Tarta, loucura galáctica.
Sem o plin, a menina enfia a cara na geladeira, em eletrizante mistério das chaves de gelo.
Que horror!
Se tem ponte, tem que ter pedágio. Na meditação da boneca bicha, um suave cheiro de queimado.
Bicho largado, micróbio marcado.
Viajante do mundo!
Na face singela, de cara amarela, o olho dilata. A barriga chata lembra que, quem come frio chegou atrasado.
Perdeu playboy!!!
O ministério dos padeiros empresários adverte: um cigarro pode ser prejudicial ao estabelecimento.
Na mistura de cores, a perna branca e preta dança de calcinha azul escura.
Doçura!
Felipe Pereira
D'boa

sexta-feira, 3 de julho de 2009

É Preciso Amor


Existe um universo paralelo, onde guerreiros e sacerdotes se perdem em um enérgico duelo.
Várias pessoas, um único olhar.
Proteção em cinco pontas.
Um estranho conhecido me mostrou, que é preciso amor.
Azul ou vermelho para abrir o portal?
Incompreensívelmente racional!
Para quem entende, palmas!!!
Para quem não sente, qual a cor da alma?
Vamos voar, dançar ao som de um pirulito e amar.
Um estranho conhecido me ensinou, que é preciso amor.
Felipe Pereira
D'boa

quinta-feira, 2 de julho de 2009

O Mistério da Meias Perdidas


Há um grande mistério neste lar, toda meia quando limpa, fica sem par.
Que azar! Ou será que é sorte!?
Meias novas me indicam o norte.
Cuidar do pé, curar chulé, coisa fácil pra qualquer mané.
O lance, é o que me deixa em transe, nesse lava e somi sem parar.
Minha meia cheira a mussarela de bufala.
Nessa charada confusa onde nunca acho o par.
É de irritar!
Pode ser meião, 3/4 ou soquete... a coisa sempre repeti.
Pedi conselhos a minha tia...
Resolvi fazer mandinga...
O caboclo me mandou exorcisar...
Mais segundo o padre, não é demônio, disse que eu sou um poco tonto. Que não consigo achar.
Ai que dilema difícil, sempre assim, do fim ao início.
Toda meia ficando sem par.
Lar doce lar!
Minha mente, diclina com tal estao inconsciente. Óh! Quem poderá me ajudar a encontrar o par!?
Ao som dos monkeys, meias brincando de esconde-esconde.
Procuro onde!?
Eu tenho uma meia que eu não tenho o par!
A branca, sem noção, pode ter sido um ladrão.
Eu sempre perco a meia que eu gosto de usar!
Eu sei que eu tinha, até outro dia, um par de meias bunitinhas, super, hiper, ultra, mega confortáveis de calçar.
A preta de caveira, procurei a noite inteira.
É brincadeira!
Um réu confesso doidinho, de codinome Paulinho, só faz gargalhar.
Ah se a gente te catá!!!
Felipe Pereira
D'boa

terça-feira, 30 de junho de 2009

Labirinto


O mundo, a música e um pedido de revolução.
Mergulho no olho do furacão, em meio a promessas e ilusão.
Razão...
Sinfonia, mistérios, uma noite de inverno, que desperta aquele sentimento assim... modesto.
Corpo sem abraço.
Cansaço.
Agonia que agita, imita um certo entusiasmo.
Eu adoro uma boa "brincadeira de palhaço".
Felipe Pereira
D'boa

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Evolução


Evolução... um processo em extinção.
Evolução... amadurecer coração, razão...
Corpo e espírito... dois tons, um único grito.
Evolução...
Foco, meta... sentimento que desperta.
Evolução...
Mecanismo cerebral que eleva o espírito.
Com a mente aberta em plena captação de conhecimento, desprogramação de pensamento.
Evolução... acrescentar idéia, inventar uma meta, respeitar opinião.
Evolução... curiosidade, criatividade, abrir mão.
Evoluir é tentar descobrir quem habita o próprio coração.
Evolução...
Felipe Pereira
D'boa

Que tédio...


Hoje não postarei contos, nem poemas e nem poesias...
Hoje ta tão chato, que juro até sentir nauseas...
O tédio me lembra que meus dias são tão diferentes quanto dois gêmeos que se vestem iguais...
Aparentemente é tudo muito "bunitinho", tudo um saco, aparência...
Mais se repararmos, o igual é só a carcaça, a essência, lá no fundinho, não é a mesma, e os detalhes que se distinguem fazem toda diferença...

Felipe Pereira
D'boa

domingo, 28 de junho de 2009

Apartamentos Acesos


Um sino no deserto de árvores secas e sombrias.
A legião nos ouvidos grita em suave melodia.
A perna pesa, sem matar a insensata loucura de fumar.
O sete, sete, sete reduziu-se a um número nulo.
Eu quero tudo escuro!
Lembra!?
Pra quê?
O forte só é forte quando vence.
Vença!!!
Essas palavras vão entrar no coração, rins e pulmão.
Vamos curtir o sol, é só me dar a mão.
No dedão a guerra, sem sangue, sem choro. Uma guerra de amigos e risos.
Sorria!
Felipe Pereira
D'boa